segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Webjet - Pregando peça nos clientes



Minha viagem Santos-Rio de Janeiro começou às 9 horas. Busão para o Aeroporto de Guarulhos saindo do posto de gasolina do Canal 2 com a Francisco Glicério. Uma prova de Triathlon fez com que a saída de Santos demorasse cerca de 1 hora. Até aí tudo bem. Ia ter que esperar meu voo no aeroporto mesmo. Sairia, eu disse SAIRIA, às 14h45. O painel do Terminal 2 indicava a confirmação do voo da Webjet para às 14h45 no portão 17C. Estava com folga de tempo. Cheguei a sala de embarque às 13h45, tranquilão. Só que algo estranho pairava no ar. Geralmente o check in termina 30 minutos antes do voo. Então começa o embarque. Só que na tela que fica em cima do portão continuava avisando o check in. Nada de embarque. Então minha namorada observou que o horário passou de 14h45 para 14h50. Sem problemas. Cinco minutinhos de atraso, mas não foi bem o que aconteceu...
Não chamaram para embarcar. Uma multidão começou a pressionar os funcionários da companhia para saber o porquê do atraso. A resposta: O avião estava com problema e uma peça precisaria ser substituída. E essa peça seria trazida por um avião da TAM. Ou seja: Assustou a todos com essa notícia da peça. Muitos quiseram desistir de voar nesse avião com problemas, mas a funcionária "tranquilizou" a todos dizendo que era algo simples e programou o voo para às 17 horas. A Webjet ofereceu lanche em um restaurante no Terminal 1 e pediu para que todos voltassem à sala de embarque às 16h30.
Voltamos e nada! Nada de voo! E começou a enrolação. "A peça tá chegando, mais cinco minutos, mais 15. Dentro de 30 minutos a peça chegará". O funcionário falava uma coisa. Na loja da companhia o supervisor falava outra. Não sabiam mais o que dizer pra enrolar. E, para sorte deles e azar dos passageiros, caiu uma baita chuva que fechou o aeroporto. Essa peça que viria pra Guarulhos, foi pro Galeão no Rio. A peça chegou ao Rio primeiro que os passageiros. Foi um tal de gente querendo cancelar, ser realocado para outra companhia e pedindo reembolso. Um caos foi estabelecido em frente ao portão 17C.
A Agência Nacional de Aviação Civil prega que o passageiro tem direito de ter reembolso, alimentação e até hotel após quatro horas de atraso. Outros voos saiam e o das 14h45 nada. Preferiram deixar um voo se lascando do que embarcar antes das quatro horas de atraso para não atrasar os outros. Só que nessa a chuva foi vilã: atrasou os outros voos também.
Sala lotada, calor, cansaço e, depois de 6 horas, finalmente entramos no avião rumo à Cidade Maravilhosa. Como consolo: Voucher pago pela Webjet para ir pra casa de táxi. Não paga o tempo perdido e o desconforto causado por essa companhia que começou bem, mas que agora está uma bela porcaria.
Webjet nunca mais!

Palavra de Aló.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Fenômeno diz adeus - "Perdi para meu corpo"

Eu tive a oportunidade de ver Ronaldo em campo por duas vezes. Uma foi no Mineirão em uma partida do Timão contra o Cruzeiro. Outra foi no Pacaembu contra o Grêmio. Nas duas houve vitória com gols do Fenômeno. O que vi? Um jogador inteligente, que sabia buscar espaço e que teve alguns lampejos de suas fulminantes arrancadas do início da carreira no Cruzeiro. Hoje não é nem sombra disso.
Ronaldo foi dado como morto para o futebol em vários momentos. Mas para os que duvidavam, ele sempre teve a capacidade de voltar e jogar bem. Porém, desta feita parece que não tem mais jeito. Quando a cabeça sabe o que fazer, mas o corpo não tem capacidade de realizar, o atleta tem que agir mais com a razão do que com o coração. Ainda mais depois da eliminação corinthiana na pré-Libertadores. Se o Timão tivesse na competição sulamericana, o Fenômeno adiaria um pouco mais essa decisão. Mas, com apenas o Campeonato Paulista e o Brasileirão a disputar, o desgaste seria grande e o homem resolveu se poupar.
"Perdi para meu corpo" disse o Fenômeno em sua última coletiva. Afirmou que sofre de hipotiroidismo, uma doença que desacelera o metabolismo e faz com que a pessoa ganhe peso. Para controlá-la hormônios devem ser administrados. Só que eles são considerados dopping, por isso a dificuldade em manter a forma, disse. Não é verdade. O hipotireoidismo é uma doença controlável e a medicação utilizada não é considerada dopping. Quis justificar o excesso de peso. Não conseguiu.
Ronaldo sofre muito com as dores. Tem dificuldade ao subir uma escada. A decisão de abandonar o futebol foi tomada na quinta, dia 10.
Emocionado agradeceu a todos os clubes em que jogou e em especial o Corinthians e sua torcida. Chegou a lacrimejar ao falar do clube e chamou o presidente Andres Sanches de irmão. Afirmou que será sempre visto no estádio acompanhando o time.
Quanto ao futuro disse que irá se dedicar a sua agência de marketing e a inauguração de uma fundação chamada Criando Fenômenos.
Pela sua carreira, o Fenômeno merece uma grande despedida. Deverá acontecer em junho ou julho em partida amistosa com alguns ex-companheiros de clubes nos quais jogou. Poderia ser em uma partida da Seleção Brasileira, camisa que vestiu com muita felicidade.
Foi um craque.
Boa sorte Ronaldo!

Palavra de Aló.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Colação de grau em Jornalismo



O calor tava forte! Usar roupa preta em pleno verão santista é fazer sauna a ceu aberto. Mas esse desconforto valeu a pena. Ao vestir a beca e adentrar ao palco, um filme passou em minha mente: minha primeira formatura, a de Odonto em 1994. Naquela eu estava de branco. Tinha 21 anos e, com eles, o medo e a ansiedade pelo que estava por vir. Nesta de 2011 estive com um mix de alegria e esperança de que um sonho seria realizado. O sonho de ser jornalista.
Foi uma colação emocionante. Mais do que a primeira. A família presente, o teatro lotado e a responsabilidade que meus colegas me deram de ler o nosso juramento. Que honra! Cheguei ao púpito e li frase por frase. Enquanto meus colegas repetiam, um arrepio me corria espinha afora:

Juro,
no exercício de minhas funções,
assumir o compromisso
com a verdade e com a informação.
Juro empenhar todos os meus atos e palavras,
meus esforços e meus conhecimentos
para a construção de uma nação consciente
de sua história e de sua capacidade.
Juro,
no exercício do meu dever profissional,
não omitir, não mentir
e não distorcer informações,
não manipular dados e, acima de tudo,
não subordinar em favor de interesses pessoais
o direito do cidadão à informação.

Inesquecível.

Logo após, mais uma surpresa: Fui chamado ao palco juntamente com minha família para receber uma medalha pela melhor média dos quatro anos de curso. Que felicidade! Meu pai colocou a medalha em meu peito. Nunca mais esquecerei esses momentos.

Foi uma bela colação. Nossa turma toda junta, confraternizando, bom demais! Desculpem-me os oradores e paraninfos dos outros cursos, mas os discursos da oradora Letícia Fontes e do nosso paraninfo Marcio Calafiori foram os melhores.

Enfim, foi um evento que não me sai da retina e estará cravado pra sempre em minha alma.
Agora é buscar espaço nessa nova profissão que escolhi.

Palavra de Aló.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Depois das férias, a volta



Demorei né? Tô de volta. Depois de girar pelo Brasil, finalmente aportei em meu destino: A Cidade Maravilhosa. Foram quase dois meses rodando por aí. Neste último mês passei por Brasília, Vitória, Rio de Janiero, São Paulo, Santos, Campinas, voltei a Brasília, então fui a Belo Horizonte e, por fim, finquei terreno no Rio.
Durante esse tempo longe, vários filmes entraram em cartaz: A conquista do Paraíso estrelando o Flu Campeão Brasileiro com direção de Muricy Ramalho; O Novato com o mais jovem campeão da F1 Sebastian Vettel; Gigante 2, o desastre com a incrível derrota do Inter-RS para o Mazembe do "bundosaltitante" goleiro Kidiaba; Os Mercenários estrelado por Assis e Gaúcho com final rubro-negro e Titanic com o Corínthians - primeiro time brasileiro eliminado na pré-Libertadores.
Como cinéfilo analiso que tivemos drama, comédia e suspense. Cada filme com sua história, alguns com finais previsíveis e outros surpreendentes que faz com que o esporte seja como Hollywood: uma fábrica de sonhos.
Aguardo ansioso pelos próximos lançamentos.

Palavra de Aló.