quinta-feira, 24 de abril de 2008

Oitavas de Final - Copa Libertadores



JOGOS DE IDA

29/04 (terça-feira)

20h10 Lanús x Atlas-MEX
22h30 LDU-EQU X Estudiantes-ARG

30/04 (quarta-feira)

17h10 Boca Juniors-ARG x Cruzeiro
19h30 San Lorenzo-ARG x River Plate-ARG
19h30 América-MEX x Flamengo
21h50 Nacional-COL x Fluminense
21h50 Nacional-URU x São Paulo

01/05 (quinta-feira)

20h45 Santos x Cúcuta-COL



JOGOS DE VOLTA

06/05 (terça-feira)

18h30 Fluminense x Nacional
21h Estudiantes-ARG x LDU-EQU
23h30 Atlas-MEX x Lanús-ARG

07/05 (quarta-feira)

19h10 Cruzeiro x Boca Juniors-ARG
21h50 São Paulo x Nacional-URU
21h50 Flamengo x América-MEX

08/05 (quinta-feira)

20h30 River Plate-ARG x San Lorenzo-ARG
23h15 Cúcuta-COL x Santos

Palavra de Aló.




domingo, 20 de abril de 2008

Decisão cheia de gás!!



O Palmeiras venceu o São Paulo por 2 x 0 e vai decidir o Paulistão 2008 contra a Ponte Preta.
Tivemos um jogão no Palestra!!! Emocionante, brigado, jogado, como deve ser uma decisão. E o melhor: sem polêmicas de arbitragem. Mas um Palmeiras x São Paulo sem algo que se possa discutir não é um Palmeiras x São Paulo.

Primeiro tivemos o fato lamentável do gás no vestiário tricolor. Quem fez? A diretoria palmeirense, que foi maltratada no primeiro jogo no Morumbi? Algum torcedor imbecil tentando prejudicar o escrete sãopaulino? Fato que poderia ter dado um efeito contrário, instigando o time, fazendo com que ele partisse com mais vontade para cima do verdão buscando justiça. Ou os próprios tricolores armando para prejudicar o Palmeiras? Fazendo com que o time perca o mando de jogo , como já fizeram outrora com o reserva Bosco simulando ser agredido por uma pilha atirada das arquibancadas do Palestra. Após um BO registrado pelos sãopaulinos, a delegada do Jecrim (Juizado Especial Criminal), Daniela Branco, fez uma perícia no vestiário tricolor e inocentou o Palmeiras. "O responsável é a pessoa que atirou o gás no vestiário. O Palmeiras não responde nada", comentou a delegada.

Segundo assunto: o mau-caratismo de Rogério Ceni. Irritado por ter tomado um frango no primeiro tempo e demonstrando não saber perder no final da partida, empurrou o rosto de Valdívia buscando uma reação do chileno para que ele fosse expulso. Valdívia tentou inocentar Ceni dizendo que foi um "tapa de amizade", mas não foi isso que as imagens mostraram. Porém, o chileno, ao marcar o segundo gol, colocou o dedo nos lábios insinuando um "cale a boca", Valdívia também não é nenhum santo. É provocador. Será que atitudes como essas fazem parte do futebol? São inerentes ao jogo, como diria Luxemburgo? Em uma partida como essa, uma faísca pode provocar um grande incêndio, é preciso sempre ter prudência.

Infelizmente palmeirenses e sãopaulinos não podem ser chamados de co-irmãos. Eles se dão bem apenas de fachada. É uma história de ódio e rancor de longa data. Desde os tempos do Palestra Itália quando, devido a 2º guerra, o Palestra teve que mudar de nome porque o Brasil cortou relações com os países que formavam o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Por isso o verdão trocou de nome, assim como o Cruzeiro-MG que também era Palestra Itália teve que efetuar a troca. Nessa época o São Paulo tentou tomar o estádio do Palmeiras, sem sucesso.
Quando o Verdão entrou em campo carregando a bandeira do Brasil e jogou pela primeira vez com o nome Palmeiras, o jogo foi justamente contra o São Paulo, na decisão do título paulista de 1942. O jogo estava 3 x 1 para o alviverde quando foi assinalado um pênalti para o Palmeiras. Os tricolores demonstraram indignação e simplismente saíram de campo para evitar que sofressem goleada. Fugiram do gramado decretando o primeiro título do Palestra com o novo nome.
Fora outros confrontos de torcida e diretoria.
Em 1995, durante a final da supercopa São Paulo de Juniores no Pacaembú, torcedores Palmeirenses e sãopaulinos protagonizaram enorme briga culminando com morte. Começaram as juras de vingança entre Torcida Independente e Mancha Verde, até que o ministério público resolvesse, sem nenhum efeito prático, extinguir as duas facções.
No caso das diretorias a briga é de bastidores. Jogadores que eram para ser de um clube e foram para o outro, como Richarlysson que fez exames médicos no Palmeiras pela manhã e assinou à tarde com o São Paulo. Cafú, que tinha uma cláusula no contrato quando saiu do tricolor para a Espanha de que não poderia assinar com nenhum clube paulista. A Parmalat, que gerenciava o futebol do Verdão, Colocou o lateral no Juventude-RS antes dele assinar com o Palmeiras, driblando a cláusula.
As discórdias entre os dois clubes são enúmeras.

Vamos ao jogo que é o que interessa!!!

O São Paulo entrou em campo tentando usar a mesma tática do primeiro jogo: marcação forte, buscando tomar a bola e sair em contra-ataque. O Palmeiras tinha que jogar em cima do tricolor, por isso Luxemburgo optou por Martinez em detrimento de Wendel, que é mais marcador, para ter uma melhor saída de bola pelo meio de campo. Deixou Valdívia flutuando e os atacantes bem à frente. Só que no início, o Verdão dominava, mas não concluía a gol. Muitas vezes a bola não passava pelo meio, era lançada da defesa pelos zagueiros e era dominada facilmente pela retaguarda tricolor. Até que Léo Lima resolvesse arriscar um chute de fora da área aos 22 minutos contando com a colaboração de Rogério Ceni que levou o chamado "peru". Após o gol os papéis se inverteram: O São Paulo partiu para cima e o verdão ficou no aguardo e quase marcou o segundo gol em um contra-ataque puxado por Kleber que a defesa sãopaulina conseguiu rechaçar. A defesa palmeirense estava muito bem plantada. Henrique não perdeu uma dividida, foi o melhor jogador do clássico. O primeiro tempo terminou morno.

O São Paulo permaneceu no gramado durante o intervalo devido ao gás lançado em seu vestiário. Esse fato serviria de muleta para os tricolores, tanto para explicar uma derrota como para enaltecer sua vitória.

Na segunda etapa, o jogo foi de ataque contra defesa com o tricolor adiantando seus jogadores e partindo para cima da defesa palmeirense. Marcos fez grandes defesas, revivendo sua melhor fase em 99/2000. Luxemburgo reforçou a marcação no meio colocando Wendel no lugar de Diego Souza. Plantou-o na frente dos zagueiros, deixando Martinez marcando pela esquerda e Léo Lima pela direita com possibilidade de roubada de bola e rápida saída de contra-ataque. Muricy tentou dar mais criatividade ao seu meio de campo colocando Hugo e Sergio Mota, mas foram alterações que não surtiram muito efeito. O treinador palmeirense também colocou Denílson e Lenny nos lugares de Kleber e Alex Mineiro para ter velocidade no ataque. O verdão marcou seu segundo gol em um contra-ataque puxado por Wendel e concluído pelo mago chileno Valdívia, carimbando a passagem do Palmeiras para a final do Paulistão.

FICHA TÉCNICA:

PALMEIRAS 2 X 0 SÃO PAULO

Estádio: Palestra Itália, São Paulo (SP)
Data/hora: 20/4/2008 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Vicente Romano Neto

Renda e público: R$ 1.144.355,00 / 27.680 pagantes
Cartões amarelos: Elder Granja e Valdivia (PAL); Dagoberto, Jorge Wágner e Fábio Santos (SAO)
Cartão vermelho: 34'/2ºT, André Dias (SAO); 59'/2ºT - Martinez (PAL)
GOLS: Léo Lima, 22'/1ºT (1-0); Valdivia, 39'/2ºT (2-0)

PALMEIRAS: Marcos, Élder Granja, Gustavo, Henrique e Leandro; Martinez, Léo Lima, Diego Souza (20'/2ºT - Wendel) e Valdivia; Kléber (20'/2ºT - Denílson) e Alex Mineiro (30'/2ºT - Lenny). - Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Alex Silva, Miranda e André Dias; Joílson (30'/2ºT - Sérgio Mota), Fábio Santos, Hernanes, Jorge Wagner e Júnior (17'/2ºT - Hugo); Dagoberto (Intervalo - Borges) e Adriano - Técnico: Muricy Ramalho.

Palavra de Aló.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Santos sempre Santos!!!



Que sufoco!!!!!
No famoso jogo típico de Libertadores, o Santos venceu o Cúcuta Deportivo por 2 x 1 de virada na Vila Belmiro.
No primeiro tempo o alvinegro praiano estava meio perdido. Os meias Molina, Tabata e Wesley não encontravam seu espaço no meio e muito menos encostavam no isolado Kleber Pereira, que mal tocou na bola. O time colombiano abriu o placar em bela cobrança de falta de Henry.
No segundo tempo, com a entrada do argentino Trípodi, Leão queria mais um jogador no ataque encostando no Kleber Pereira. A alteração não surtiu o efeito esperado e o peixe jogou na raça, empatando a partida em belo lance de linha de fundo feito por Wesley que serviu Kleber Pereira. O centroavante peixeiro deu um belo giro e fuzilou o gol do Cúcuta.
A estrela de Leão brilhou quando o criticado Mariano Trípodi virou o jogo com um chute cruzado após rebote do travessão, decretando a virada e a classificação do time santista a próxima fase da Libertadores.
O gol do argentino ruim de bola foi previsto por Pai Mario Sergio Bueno, o Robério de Ogum praiano.

SANTOS-BRA 2 X 1 CÚCUTA-COL

Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP)


Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai)
Assistentes: Wálter Rial e Álvaro Díaz (ambos do Uruguai)

Cartões amarelos: Marcinho Guerreiro e Kléber ( Santos-BRA)
Cartões vermelhos: Domingos (Santos-BRA); Henry (Cúcuta-COL)

Gols: SANTOS-BRA: Kléber Pereira, aos 23, e Mariano Trípodi, aos 43 minutos do segundo tempo; CÚCUTA-COL: Henry, aos 22 minutos do primeiro tempo

SANTOS-BRA: Fábio Costa; Betão, Fabão, Domingos e Kléber; Marcinho Guerreiro, Rodrigo Souto, Rodrigo Tabata (Mariano Trípodi) e Molina; Wesley e Kléber Pereira
Técnico: Emerson Leão

CÚCUTA-COL: Castellanos; Braynner García, Portocarrero, Córdoba e Gonzalez; Henry, Rivas (James Castro), Charles Castro (Arriaga), William Zapata e Macnelly Torres; Vargas (Matías Urbano)
Técnico: Pedro Sarmiento

Palavra de Aló.

domingo, 13 de abril de 2008

Mãozinha da arbitragem



Não há o que discutir: Adriano usou a mão para marcar. Quem tenta fazer um gol de peixinho, cai com a mão espalmada em direção ao gramado, o Imperador estava com o punho cerrado.
Vamos reparar em outra coisa: Marcos, que não é de reclamar e é de uma probidade ímpar, sai correndo indignado em direção do árbitro após levar o gol irregular. Adriano fica no chão com Miranda sobre ele. O atacante sãopaulino sabendo que usou a mão, espera que o árbitro invalide seu gol. Apenas quando Miranda sai de cima é que ele repara que Paulo César de Oliveira validou seu gol. Só após essa percepção é que sai comemorando.
Ora, quem marca um gol, em um clássico valendo vaga em final de campeonato, sai comemorando que nem louco, corre em direção da torcida e vibra. Não é isso o que ocorre.
Paulo César não estava em uma tarde feliz. Não expulsou Hernanes quando Kleber saiu na cara do gol e foi derrubado. Não fez o mesmo com Pierre que já tinha cartão e bateu bastante. A auxiliar Maria Elisa também não foi nada bem. Além de validar o gol irregular, marcou dois impedimentos em jogadas que favoreceriam o Palmeiras, tarde infeliz?
O São Paulo jogou bem armado na defesa, jogando no erro do Verdão e conseguiu sair com a vitória. No segundo gol o palmeirense Gustavo realmente errou, mas no primeiro a ajuda da arbitragem foi flagrante e muito prejudicial.
Muricy fechou bem as duas laterais, colocou dois jogadores em cada lado para marcar as subidas de Granja e Leandro e evitar que o alviverde jogasse pelas pontas. Isso fez com que o Palmeiras só tivesse opção de entrar pelo meio. Pierre e Léo Lima não conseguiam fazer a bola chegar ao ataque. Diego Souza até que tentou, foi quem mais se movimentou no meio, mas foi insuficiente. A esperança era Valdívia, mas o chileno foi marcado com eficiência por Zé Luis.
No segtundo tempo, Luxemburgo abriu Lenny na direita e Denílson na esquerda para junto com os laterais fazer um 2 x 2 na marcação tricolor e pôs Martinez no meio. As mudanças deram certo mais foram feitas tarde demais. O gol de pênalti convertido por Alex Mineiro pode ser fundamental para a classificação do Verdão à final.
No final o São Paulo, já cansado por conta da forte marcação e do jogo de quinta pela Libertadores contra o Audax, foi heróico e segurou a vitória. Alex Silva, voltando de contusão, e Rogério Ceni foram os grandes nomes sãopaulinos. Também foram bem Hernanes, Jorge Wagner, que deu os passes para os gols, e o atleta olímpico Adriano que praticou o volêi de grama no primeiro gol e o jiu jitsu no segundo gol.
Domingo teremos um belo jogo no Palestra. O Palmeiras leva com qualquer vitória. O tricolor joga por vitória e empate.
Quem viver verá.

Palavra de Aló.

Corrida oficial tem sabor especial



Hoje participei da prova de pedestrianismo de 5,5 Km da Corpore realizada na USP, evento paralelo à meia maratona de São Paulo.
Foi uma prova bem organizada. Na largada, os corredores foram agrupados por faixas de tempo. Começei a treinar esse ano, faço 1 KM em 7min20", fiquei na faixa dos que correm 1 KM acima de 6min30".
A largada foi tranqüila, sem atropelos, porém o percurso tinha uma modesta inclinação o que dificultou um pouco as coisas porque treinei em solo plano, mas consegui chegar bem e vivo!!!
Cruzar a linha de chegada te dá uma sensação especial, de vitória mesmo, não importando se sua colocação foi a número 2.682 dentro de 3.554 participantes.
Minha esposa correu junto comigo, ficamos lado a lado em toda a prova, e chegamos juntos ao final.
Conquistamos nossa primeira medalha em provas oficiais.
É a primeira de muitas que ganharemos daqui para frente.
Nosso lema é: CORREMOS PARA CHEGAR!!!
Nosso treinador, Junior, participou da meia maratona e também chegou. Parabéns professor. Não é qualquer um que corre vinte e um!!!

Palavra de Aló

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Ainda não desisti "Pai do gol"



Esta figura que posa ao lado deste humilde estudante de Jornalismo que vos escreve é o grande Sérgio Patrick, coordenador da equipe de Esportes da Rádio Bandeirantes.
Venho ao longo de 15 dias trocando e-mails com Patrick acerca de uma entrevista com o "Pai do gol" José Silvério, para um trabalho de Radiojornalismo que tem como tema Esporte no rádio.
Sergio Patrick foi muito atencioso e paciente com este estudante que sequer conhecia, tentou marcar com o Silvério esta minha entrevista, mas o grande narrador ficou adoentado e não pode comparecer à rádio.
Mesmo assim fui à sede da Band na esperança de encontrar o Pelé da narração esportiva, mas infelizmente Silvério não pôde comparecer. Não entrevistei o Pelé, porém não saí de gravador vazio: entrevistei o Garrincha, Cláudio Zaidan, também um grande expoente do rádio esportivo e tivemos um papo muito descontraído e enriquecedor para meu trabalho. Valeu Zaidan!! Fique com Deus!!!
Aproveitei para entrevistar também o próprio Patrick, que me deu a oportunidade de estar na rádio, e também acrescentou muito com seu depoimento. Valeu Patrick!!! Continue assim com essa atenção e carinho para com seus futuros colegas, nota mil!!!
Silvério, ainda não desisti de falar contigo, vou tentar nesta quarta, sara logo "Pai do Gol"!!!

Palavra de Aló.