O calor tava forte! Usar roupa preta em pleno verão santista é fazer sauna a ceu aberto. Mas esse desconforto valeu a pena. Ao vestir a beca e adentrar ao palco, um filme passou em minha mente: minha primeira formatura, a de Odonto em 1994. Naquela eu estava de branco. Tinha 21 anos e, com eles, o medo e a ansiedade pelo que estava por vir. Nesta de 2011 estive com um mix de alegria e esperança de que um sonho seria realizado. O sonho de ser jornalista.
Foi uma colação emocionante. Mais do que a primeira. A família presente, o teatro lotado e a responsabilidade que meus colegas me deram de ler o nosso juramento. Que honra! Cheguei ao púpito e li frase por frase. Enquanto meus colegas repetiam, um arrepio me corria espinha afora:
Juro,
no exercício de minhas funções,
assumir o compromisso
com a verdade e com a informação.
Juro empenhar todos os meus atos e palavras,
meus esforços e meus conhecimentos
para a construção de uma nação consciente
de sua história e de sua capacidade.
Juro,
no exercício do meu dever profissional,
não omitir, não mentir
e não distorcer informações,
não manipular dados e, acima de tudo,
não subordinar em favor de interesses pessoais
o direito do cidadão à informação.
Inesquecível.
Logo após, mais uma surpresa: Fui chamado ao palco juntamente com minha família para receber uma medalha pela melhor média dos quatro anos de curso. Que felicidade! Meu pai colocou a medalha em meu peito. Nunca mais esquecerei esses momentos.
Foi uma bela colação. Nossa turma toda junta, confraternizando, bom demais! Desculpem-me os oradores e paraninfos dos outros cursos, mas os discursos da oradora Letícia Fontes e do nosso paraninfo Marcio Calafiori foram os melhores.
Enfim, foi um evento que não me sai da retina e estará cravado pra sempre em minha alma.
Agora é buscar espaço nessa nova profissão que escolhi.
Palavra de Aló.
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