Gustavo Kuerten despediu-se do tênis profissional no torneio em que ele reinou durante sua carreira. Tri-campeão de Roland Garros, o brasileiro fez questão de fazer sua última partida na quadra central do famoso Grand Slam francês.
A vitória do francês Paul-Henri Mathieu por 3 x 0 mal foi apaudida pelos próprios franceses. Derrotado, Guga acabou vitorioso, sendo ovacionado e recebendo um troféu como homenagem dos organizadores do torneio. Emocionado, agradeceu a todos pelo apoio e deixou a quadra com seu sorriso simpático pela última vez.
Essa partida marcou o fim da história de um ídolo que surgiu para substituir outro grande, que deixou os brasileiros órfãos: Ayrton Senna.
As manhãs de domingo eram embaladas com o tema da vitória tocado quando Senna cruzava a linha de chegada em primeiro. Com sua partida precoce em 1994, Guga apareceu em 1997 para substituir o ronco do motor com os seus gritos de garra e superação, o saudável: Auããããããã!!!!
E que ídolo: tri-campeão de Roland Garros, campeão da Copa do Mundo ( Master's Cup) em 2000, 43 semanas na liderança da Corrida dos Campeões, 20 títulos de ATP e muito carisma.
Pena que faltou aos dirigentes da Associação Brasileira de Tênis aproveitarem a "Guga Mania" para fazer um trabalho semelhante ao que a Argentina fez, de revelar e colocar tenistas de nível no circuito mundial.
Agora é torcer para que algum iluminado apareça para substituir mais um ídolo brasileiro, já que no Brasil é assim: surge um nome a cada era, não há um trabalho de garimpo e lapidação de grandes esportistas.
Valeu Guga!!!!!
Palavra de Aló.
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