O Rio de Janeiro parou. Parou pra chegada do presidente norte-americano Barack Obama. O espaço aereo foi fechado para o Força Aerea 1 e depois para seu helicóptero. Todas as polícias possíveis e imagináveis da Cidade Maravilhosa foram acionadas, além do staff da CIA que desembarcou na capital carioca, foram utilizados para a segurança de Mr. President.
Quem esperava aquela empáfia característica dos americanos viu o contrário: um Obama livre, leve e solto. Sorridente e simpático, de fala fácil e quebrando protocolos. Em seu discurso no Theatro Municipal, não foi robótico. Não precisou ler palavras prontas. Disse algumas palavras em português, mas no final citou o best seller Paulo Coelho. Podia ter escolhido qualquer outro escritor brasileiro muito mais grandioso do que o mago, mas a escolha foi baseada na globalização. Afinal, Paulo Coelho é conhecido mundialmente.
Na Cidade de Deus deu umas caneladas na bola juntamente com as crianças, tirou fotos e acenou para os curiosos de plantão. Sangue bom esse Obama.
Pediu desculpas pelos transtornos causados no trânsito por conta de sua passagem.
O brother Barack gostou do Rio. Disse que voltará para as Olimpíadas de 2016.
Entretanto, ocorreram alguns protestos contra sua presença na cidade, mas nada que fizesse muita fumaça. Esse confete todo com a presença de Obama no Brasil diminuiu um pouco a análise da verdadeira intenção desta visita. Não veio aqui apenas para apreciar as belezas de nosso país. O olho é grande em nosso Pré-sal e na tecnologia do Etanol de cana-de-açúcar. O deles é de milho.
E na Líbia, o bicho tá pegando. Obama deu carta branca a secretária de estado Hillary Clinton para mobilizar o exército norte-americano em direção ao país do Oriente Médio. E o presidente passeando no Cristo, longe dessa questão delicada. Longe fisicamente, é claro.
Hoje pela manhã, Barack Obama e sua comitiva partiram rumo ao Chile para a continuação de sua visita pela América Latina.
Bye Bye Mr.President sangue bom.
Palavra de Aló.
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