Eu acompanho futebol há quase 30 anos e com o passar dos anos os jogadores não perderam a mania de dar declarações que não vão ou não poderão cumprir. A última foi o que revelou o camisa 10 do Real Madrid, Robinho, em entrevista à TV Record: " Vou parar de jogar com 30 anos, jogando no Santos." Demagogia ou balela pura?
O que o jogador pretende dando uma declaração dessa? Apenas ficar bem com uma torcida de um time que ele deixou de forma abrupta, dizendo que não queria mais jogar por aquela camisa ou encobrir uma segunda intenção, já que não está satisfeito em seu novo clube, de ficar em evidência e assim despertar interesse de outra agremiação para recebê-lo em seus "sete" últimos anos de carreira?
Na minha adolescência isso também acontecia. Certa vez o então jogador Sócrates do Corínthians declarou: " Não saio do Corínthians, nem do Brasil." Uma semana depois estava vendido para a Fiorentina da Itália. Até Diego Maradona chegou a comentar que, junto com seu amigo e companheiro de Nápoli Careca, terminaria a carreira jogando no Santos. O Careca até veio jogar no time da baixada, mas o Maradona...
O caso mais incrível de que jogador fala muita coisa que nem deve ser escrita ou publicada vem do nosso grande artilheiro Romário. Revirando o baú do AHEA ( Arquivo Histórico e Estatístico do Aló ) encontrei, já com as páginas bem amareladas, uma edição da revista Placar de 06/05/1988 em que o baixinho, então com 22 anos e ainda jogando pelo Vasco da Gama, declara: " Vou parar de jogar aos 28 anos depois de enriquecer na Itália". Ele está com 41 anos, não atuou na Itália e joga até hoje buscando um suposto milésimo gol que insiste em não sair.
Temos vários casos de jogadores que beijam escudos, juram que torcem para aquele time desde pequenos e mudam de time como trocam de camisa. Hoje o dinheiro vale mais que o amor à camisa. Com raras exceções, você cita o nome de um jogador e associa-o à um clube. Antigamente sabia-se escalações de cabeça, hoje muda o mês e o time já não é o mesmo. O jogador Leandro Amaral, hoje no Vasco, chegou a jogar num período de um ano e meio, nos três grandes clubes da capital paulista.
Acabou o futebol romântico. Atualmente o amor é ao dinheiro e não mais à camisa.
Palavra de Aló.
O que o jogador pretende dando uma declaração dessa? Apenas ficar bem com uma torcida de um time que ele deixou de forma abrupta, dizendo que não queria mais jogar por aquela camisa ou encobrir uma segunda intenção, já que não está satisfeito em seu novo clube, de ficar em evidência e assim despertar interesse de outra agremiação para recebê-lo em seus "sete" últimos anos de carreira?
Na minha adolescência isso também acontecia. Certa vez o então jogador Sócrates do Corínthians declarou: " Não saio do Corínthians, nem do Brasil." Uma semana depois estava vendido para a Fiorentina da Itália. Até Diego Maradona chegou a comentar que, junto com seu amigo e companheiro de Nápoli Careca, terminaria a carreira jogando no Santos. O Careca até veio jogar no time da baixada, mas o Maradona...
O caso mais incrível de que jogador fala muita coisa que nem deve ser escrita ou publicada vem do nosso grande artilheiro Romário. Revirando o baú do AHEA ( Arquivo Histórico e Estatístico do Aló ) encontrei, já com as páginas bem amareladas, uma edição da revista Placar de 06/05/1988 em que o baixinho, então com 22 anos e ainda jogando pelo Vasco da Gama, declara: " Vou parar de jogar aos 28 anos depois de enriquecer na Itália". Ele está com 41 anos, não atuou na Itália e joga até hoje buscando um suposto milésimo gol que insiste em não sair.
Temos vários casos de jogadores que beijam escudos, juram que torcem para aquele time desde pequenos e mudam de time como trocam de camisa. Hoje o dinheiro vale mais que o amor à camisa. Com raras exceções, você cita o nome de um jogador e associa-o à um clube. Antigamente sabia-se escalações de cabeça, hoje muda o mês e o time já não é o mesmo. O jogador Leandro Amaral, hoje no Vasco, chegou a jogar num período de um ano e meio, nos três grandes clubes da capital paulista.
Acabou o futebol romântico. Atualmente o amor é ao dinheiro e não mais à camisa.
Palavra de Aló.
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