Alguns números e curiosidades da Copa do Mundo África 2010:
Diego Forlán, do Uruguai, foi eleito o Craque da Copa. Sneijder ficou em segundo e David Villa em terceiro.
O goleiro espanhol Iker Casillas, foi escolhido o melhor de sua posição. Desde Dino Zoff, capitão da Itália em 1982, um goleiro não era o capitão da seleção campeã.
O alemão Mueller levou dois prêmios: revelação e chuteira de ouro com cinco gols. Mesmo número de gols de Villa, Sneijder e Forlán, mas foi usado como critério de desempate o número de assistências.
Foi a primeira vez que Holanda x Espanha disputaram uma partida de Copa. Justamente na final. O mesmo aconteceu com Brasil x Alemanha em 2002.
A Espanha é a seleção campeã que fez menos gols na história: oito. Em compensação levou apenas dois. Venceu 6 jogos e perdeu o primeiro para a Suiça por 1 x 0. Foi sua primeira final. Desde 1950 não chegava entre os quatro primeiros colocados. Esta é a primeira vez que uma seleção europeia vence a Copa do mundo fora de seu continente. A Espanha é a oitava seleção campeã mundial. As outras sete: Brasil, Itália, Alemanha, Uruguai, Argentina, Inglaterra e França.
Desde 1978, quando a final foi entre Argentina x Holanda, duas seleções que nunca venceram a Copa do mundo disputaram o título.
A Holanda conquistou seu terceiro vice campeonato. Os outros foram em 1974 e 1978.
Foi a segunda final de Copa que terminou em 0 x 0 no tempo normal. A primeira foi Brasil x Itália em 1994.
Espanha x Holanda bateu o recorde de número de cartões amarelos em uma final: foram 13 contra seis de 1986. Houve um segundo amarelo e o vermelho para o zagueiro Heitinga da Holanda, totalizando 15 cartões.
Foi a primeira vez que a seleção do país anfitrião, a África do Sul, não passou da primeira fase.
A vitória da África do Sul contra a França foi a primeira do técnico Carlos Alberto Parreira por outra seleção, que não a brasileira, em Copas do Mundo. Foi a oitava participação de Parreira em Copas.
Outro fato: Foi a primeira vez que o campeão e o vice da Copa anterior, Itália e França, foram eliminados na primeira fase.
A seleção da Suíça completou 559 minutos sem sofrer gols em Copas e quebrou o recorde que pertencia à Itália - 550 minutos entre as Copas de 1986 e 1990. A Suíça havia tomado seu último gol em Copas no Mundial de 1994, nos Estados Unidos, quando perdeu para a Espanha por 3 a 0 nas oitavas de final. Os suíços não participaram das Copas de 1998 e 2002. Em 2006, na Alemanha, os suíços terminaram a fase de grupos com duas vitórias por 2 a 0 sobre Togo e Coreia do Sul e um empate em 0 a 0 com a França. Nas oitavas de final, a Ucrânia eliminou a Suíça nos pênaltis depois de um empate sem gols. O gol que estabeleceu a marca suíça foi feito pelo chileno Mark González aos 30 minutos do segundo tempo.
Por incrível que possa parecer a seleção da Nova Zelândia foi a única invicta deste mundial com três empates.
Nas oitavas de final o número de seleções sulamericanas foi maior que o de europeias: quatro (Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai) contra três (Espanha, Holanda e Alemanha). Houve apenas uma africana (Gana). Apesar disso, os europeus se deram melhor e classificaram suas três representantes para as semifinais.
A Copa da África teve 64 jogos e 144 gols, média de 2,25 por jogo.
Ainda tivemos o som ensurdecedor das Vuvuzelas, a polêmica Jabulani, o papelão da seleção francesa e seu técnico, Dunga ranzinza e mal educado com jornalistas, o técnico da Argentina Diego Maradona como grande personagem, o Waka Waka da Shakira, a paraguaia Larissa Riquelme como musa da Copa, o pé congelado do roqueiro Mick Jagger, grandes jogadores como Kaká, Messi, Cristiano Ronaldo e Rooney sem brilho, erros de arbitragem, o polvo profeta, a super câmera lenta que proporcionou belas imagens, a alegria e a cor de todos os povos e a bela festa de encerramento com a presença de Nelson Mandela.
Foi uma Copa marcante.
A África do sul tem como esporte principal o rugby. Resta saber o que será feito dos belos estádios que foram construídos para a Copa e o legado que a competição deixará para o povo africano.
Palavra de Aló.